Twitching Tongues - Uma carta de amor ao som pesado noventista


Olá galera, mais uma vez desculpa pela falta de posts, mas estive ocupado com faculdade e outras questões pessoais, mas vamos voltar a falar da sessão de bandas que preparei para vocês. Dessa vez teremos uma parada mais "light" comparada ao que tenho postado ultimamente, mas ainda não deixa de te acertar em  cheio, com vocês: Twitching Tongues!


Formado em 2010 em Los Angeles, o quinteto conta com Colin Young nos vocais, Taylor Young na guitarra e voz, Leo Orozco na guitarra solo, Kyle Thomas no baixo e Michael Cesario na Bateria. Musicalmente a banda bebe de várias fontes, mas muito das influências deles vieram dos hardcore e metal noventista com um toque de hard rock, de nomes como Sam Black Church, Only Living Witness, Life of Agony e Type O Negative. Riffs arrastados, vocais cantados e coros com guturais secos e curtos, letras sobre amor e depressão, refrões chiclete e um apelo "hard rock" enrustido dominarão seus ouvidos na hora de apreciar esses caras.
 

Em 2011 lançaram seu primeiro EP, Insane & Inhumane, começando com uma balada que dá nome ao disco. O stoner  predomina mais nesse trabalho, e até um pouco de blues pode ser notado aqui, é como se misturassem o som do Down com os refrões do Carnivore. Além contar com um cover muito bem feito dos mestres doom metaleiros do Pentagram.


No mesmo ano debutaram com o full Sleep Therapy, já beirando para algo mais noventista, apelando pro hardcore mais arrastado típico dos grupos nova iorquinos do gênero, além de continuarem com a veia doom é possível ver mais influência dos grupos do Peter Steele e até um pouco de bandas do grunge como Soundgarden e Alice in Chains. Distance Clause  tem riffs com uma linhagem do John Christ (mítico guitarrista que gravou nos quatro primeiros e clássicos discos do Danzig). Porém a vibe bluezeira e stoner vai começar a sair mais adiante...


Aí em 2012 lançam o EP Preacher Man, com a balada homônima a obra, cujo clipe é uma carta de amor ao TON, para ficar mais 90's que aquilo, só faltou a banda estar de bandana e flanelas. Daí em 2013 chega o álbum que definiu sua identidade, talvez até mesmo o opus magnum deles: In Love There Is No Law.


Esse disco ataca de todos os lados, começando com Eyes Adjust com seu hardcore mosheiro lento e vai progredindo para  bumbos duplos, riffs marchados e até mesmo blast beats mais pro final. Seguido de uma faixa mais única que a outra, cada música é uma criatura por si só, passando por baladas de corações partidos (Departure e Frigid), Thrash/Crossovers sem dó (World War V, pois não deixaram claro o suficiente o quão fãs de Carnivore eles são) e até um Doom classudo que vira Hard Rock/Grunge que faria qualquer filhote da MTV noventista gozar nas calças (Good Luck).


Aqui deixamos o link para conferir o último disco deles, que disparado é um dos melhores discos deles e também está nos meus top 10 desse ano.